Mudanças entre as edições de "Web Semantica"

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• O padrão de consulta, especificando o que consultar dentro do conjunto de dados
 
• O padrão de consulta, especificando o que consultar dentro do conjunto de dados
 
• Modificadores de consulta, limites, ordenação, e outros que podem modificar o resultado final"
 
• Modificadores de consulta, limites, ordenação, e outros que podem modificar o resultado final"
Fonte: Santarem Segundo (2014, p.3871-3872)
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(SANTAREM SEGUNDO, 2014, p.3871-3872)
 
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SANTAREM SEGUNDO, J. E. Web Semântica: introdução a recuperação de dados usando Sparql. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 15, Belo Horizonte, MG, 2014. Anais eletrônicos... Belo Horizonte, MG: ANCIB, 2014. Disponível em &lt;http://enancib2014.eci.ufmg.br/documentos/anais/anais-gt8&gt;
 
SANTAREM SEGUNDO, J. E. Web Semântica: introdução a recuperação de dados usando Sparql. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 15, Belo Horizonte, MG, 2014. Anais eletrônicos... Belo Horizonte, MG: ANCIB, 2014. Disponível em &lt;http://enancib2014.eci.ufmg.br/documentos/anais/anais-gt8&gt;

Edição das 17h44min de 22 de junho de 2016

Conceito de Web Semântica

"A Web Semântica oferece suporte para um conjunto de tecnologias que exploram a padronização da representação semântica dos recursos informacionais disponíveis na web. Conforme Hendler e Berners-Lee (2009), a Web Semântica proporciona um mecanismo para a formatação de dados de uma forma interpretável por máquinas, ligando propriedades individuais destes dados com esquemas acessíveis globalmente, propiciando inferências sobre os Dados em atividades e modos escalonáveis."[1]

Arquitetura da Web Semântica

"Para embasar o desenvolvimento das tecnologias semânticas de forma padronizada, Tim Berners-Lee (2005) e o World Wide Web Consortium (W3C) idealizaram uma estrutura padrão para compor a arquitetura da Web Semântica. Essa arquitetura é segmentada por camadas sobrepostas e escalonáveis, sendo que cada camada abarca recursos tecnológicos com funções específicas."[2]

Ramalho, Vidotti e Fujita (2007), destacam cinco camadas principais: Camada Estrutural, Camada Sintática, Camada Semântica, Camada Lógica e Camada de Confiança (FIGURA 1).[3]

Figura 1 - Espectro Funcional da Arquitetura da Ciência da Informação.

Espectro funcional da Arquitetura da web semântica.jpg.


Fonte: (Ramalho, Vidotti e Fujita (2007, documento eletrônico não paginado).[4]

  • Camada Estrutural: tem como princípio a identificação de cada recurso informacional disponível na web de forma padronizada. A identificação dos recursos é dada por meio de uma Uniform Resource Identifier (URI);
  • Camada Sintática: tem como fundamento viabilizar a descrição dos recursos informacionais por meio da definição e validação de regras sintáticas. A principal tecnologia empregada para definir a sintaxe desta descrição é a linguagem eXtensible Markup Language (XML);
  • Camada Semântica: nela encontram-se tecnologias como o Resource Description Framework (RDF), um framework usado para expressar declarações sobre os recursos informacionais e suas relações, também podem ser utilizados os tesauros ou vocabulários controlados;
  • Camada Lógica: tem como proposta possibilitar a verificação e comprovação da coerência lógica dos recursos informacionais, fazendo com que os aspectos semânticos das informações estejam descritos de maneira consideravelmente adequada, atendendo assim requisitos das camadas inferiores;
  • Camada de Confiança: espera-se garantir que as informações estejam representadas de modo correto, possibilitando certo grau de confiabilidade

Tecnologias da Web Semântica

SPARQL

"O SPARQL é um conjunto de especificações que fornecem linguagens e protocolos para consultar e manipular o conteúdo publicado em RDF na Web. [...] Uma consulta SPARQL é composta, em ordem, por: • Declarações de prefixos, para abreviar URIs • Definição do conjunto de dados, informando quais grafo(s) RDF estão sendo consultados • A cláusula de resultado, identificando que informação deve ser retornada a partir daconsulta • O padrão de consulta, especificando o que consultar dentro do conjunto de dados • Modificadores de consulta, limites, ordenação, e outros que podem modificar o resultado final" (SANTAREM SEGUNDO, 2014, p.3871-3872) [5]

SKOS

"SKOS é um modelo padronizado de publicação de sistemas de organização do conhecimento na Web, baseado nos conceitos estruturais de ontologias da Web Semântica. Apesar dos vocabulários controlados, e outros tipos de linguagens documentarias desta natureza, não compreenderem o uso de axiomas, inferências e instâncias, como o fazem as ontologias, o modelo SKOS foi concebido de forma que tecnicamente, ou tecnologicamente, uma linguagem documentaria escrita usando este padrão seja representada e principalmente factível de consulta e recuperação de dados, como as ontologias utilizadas nos padrões da Web Semântica." (SANTAREM SEGUNDO; CONEGLIAN, 2015, p.226) [6]


Referências

  1. MOREIRA, F. M.; SANT'ANA. R. C. G.; SANTAREM SEGUNDO, J. E.; VIDOTTI S. A. B. G.. Tecnologias da Web Semântica para a recuperação de Dados agrícolas: um estudo sobre o International Information System of the Agricultural Science and Technology (AGRIS). Em Questão, p. 173-192. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/50317/33628>
  2. MOREIRA, F. M.; SANT'ANA. R. C. G.; SANTAREM SEGUNDO, J. E.; VIDOTTI S. A. B. G. Tecnologias da Web Semântica para a recuperação de Dados agrícolas: um estudo sobre o International Information System of the Agricultural Science and Technology (AGRIS). Em Questão, p. 173-192. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/50317/33628>
  3. RAMALHO, R.; VIDOTTI, S.; FUJITA, M. Web Semântica:uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero – Revista de Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n. 6, 2007. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm>.
  4. RAMALHO, R.; VIDOTTI, S.; FUJITA, M. Web Semântica:uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero – Revista de Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n. 6, 2007. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm>.
  5. SANTAREM SEGUNDO, J. E. Web Semântica: introdução a recuperação de dados usando Sparql. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 15, Belo Horizonte, MG, 2014. Anais eletrônicos... Belo Horizonte, MG: ANCIB, 2014. Disponível em <http://enancib2014.eci.ufmg.br/documentos/anais/anais-gt8>
  6. SANTAREM SEGUNDO, J. E.; CONEGLIAN, C. S. Tecnologias da Web Semântica aplicadas a organização do conhecimento: padrão SKOS para construção e uso de vocabulários controlados descentralizados. In: Organização do Conhecimento e Diversidade Cultural. Marília: Fundepe, 2015, v. 3, p. 224-233. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/303300481_Tecnologias_da_web_semantica_aplicadas_a_organizacao_do_conhecimento_padrao_SKOS_para_construcao_e_uso_de_vocabularios_controlados_descentralizados>