Mudanças entre as edições de "Web Semantica"
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Revista de Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n. 6, 2007. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm>.<br /></ref> | Revista de Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n. 6, 2007. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm>.<br /></ref> | ||
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* Camada Estrutural: tem como princípio a identificação de cada recurso informacional disponível na web de forma padronizada. A identificação dos recursos é dada por meio de uma Uniform Resource Identifier (URI); | * Camada Estrutural: tem como princípio a identificação de cada recurso informacional disponível na web de forma padronizada. A identificação dos recursos é dada por meio de uma Uniform Resource Identifier (URI); | ||
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+ | • A cláusula de resultado, identificando que informação deve ser retornada a partir daconsulta | ||
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+ | • Modificadores de consulta, limites, ordenação, e outros que podem modificar o resultado final" | ||
+ | (SANTAREM SEGUNDO, 2014, p.3871-3872) | ||
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+ | SANTAREM SEGUNDO, J. E. Web Semântica: introdução a recuperação de dados usando Sparql. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 15, Belo Horizonte, MG, 2014. Anais eletrônicos... Belo Horizonte, MG: ANCIB, 2014. Disponível em <http://enancib2014.eci.ufmg.br/documentos/anais/anais-gt8> | ||
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+ | "SKOS é um modelo padronizado de publicação de sistemas de organização do conhecimento na Web, baseado nos conceitos estruturais de ontologias da Web | ||
+ | Semântica. Apesar dos vocabulários controlados, e outros tipos de linguagens documentarias desta natureza, não compreenderem o uso de axiomas, inferências e instâncias, como o fazem as ontologias, o modelo SKOS foi concebido de forma que tecnicamente, ou tecnologicamente, uma linguagem documentaria escrita usando este padrão seja representada e principalmente factível de consulta e recuperação de dados, como as ontologias utilizadas nos padrões da Web Semântica." (SANTAREM SEGUNDO; CONEGLIAN, 2015, p.226) | ||
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+ | SANTAREM SEGUNDO, J. E.; CONEGLIAN, C. S. Tecnologias da Web Semântica aplicadas a organização do conhecimento: padrão SKOS para construção e uso de vocabulários controlados descentralizados. In: Organização do Conhecimento e Diversidade Cultural. Marília: Fundepe, 2015, v. 3, p. 224-233. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/303300481_Tecnologias_da_web_semantica_aplicadas_a_organizacao_do_conhecimento_padrao_SKOS_para_construcao_e_uso_de_vocabularios_controlados_descentralizados> | ||
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+ | RAMALHO, R.A.S.; VIDOTTI, S.A.B.G.; FUJITA, M.S.L. Web semântica: uma investigação sob o olhar da Ciência da | ||
+ | Informação. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - v.8, n.6, dez/2007. Disponível em:<http://www.brapci.ufpr.br/brapci/index.php/article/view/0000004791/f434755108f9f36100744a870906ab91> | ||
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+ | SANTAREM SEGUNDO, J. E.; SOUZA, J. O.; CONEGLIAN, C. S. Web semântica: introdução a recursos de visualização de dados em formato gráfico. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação – Enancib, 16., 2015, João Pessoa. Informação, memória e patrimônio: do documento às redes. João Pessoa: Enancib, 2015. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/view/2780 | ||
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+ | "Em 2012, a Google criou um mecanismo chamado de Google Knowledge Graph (Mapa ou Grafo de Conhecimentos). Este mecanismo funciona em cima de um mapa de elementos com as diversas relações existentes.[...] Este mapeamento realiza relações semânticas, assim como é feito em projetos como o DBPedia, onde são encontradas uma grande quantidade de elementos relacionados, sendo possível o usuário acessar e navegar através destas relações. Este mapa contém inúmeros | ||
+ | elementos relacionados, com diversos tipos de ligações, como filiação, obra, entre outros." (SANTAREM SEGUNDO; SOUZA; CONEGLIAN, 2015, p. 7) | ||
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+ | SANTAREM SEGUNDO, J. E.; SOUZA, J. O.; CONEGLIAN, C. S. Web semântica: introdução a recursos de visualização de dados em formato gráfico. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação – Enancib, 16., 2015, João Pessoa. Informação, memória e patrimônio: do documento às redes. João Pessoa: Enancib, 2015. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/view/2780 | ||
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+ | ===Knowledge Vault=== | ||
+ | "Na busca de encontrar meios de melhorar o processo de descoberta das informações, o Google oferece outro modelo para realizar a recuperação e o mapeamento das informações com o intuito de melhorar a sua busca. Em um artigo publicado, Dong et al. (2014) propõe uma base de conhecimento probabilístico que combina dados espalhados pela Web com informações prévias de repositórios de conhecimento existentes, chamado de Knowledge Vault (KV). Este processo realiza uma combinação da grande quantidade de informações que estão espalhadas para a Web com dados estruturados, como os dados disponíveis em base de dados Wikidata e Freebase, por exemplo. O sistema, assim, não fica limitado apenas às informações que estão dentro desta base de dados, mas também, utiliza dados desestruturados, ou seja, no | ||
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+ | SANTAREM SEGUNDO, J. E.; SOUZA, J. O.; CONEGLIAN, C. S. Web semântica: introdução a recursos de visualização de dados em formato gráfico. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação – Enancib, 16., 2015, João Pessoa. Informação, memória e patrimônio: do documento às redes. João Pessoa: Enancib, 2015. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/view/2780 | ||
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+ | Ver em [[Linked Data|Linked Data]] | ||
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Edição atual tal como às 10h09min de 29 de julho de 2016
Conceito de Web Semântica
"A Web Semântica oferece suporte para um conjunto de tecnologias que exploram a padronização da representação semântica dos recursos informacionais disponíveis na web. Conforme Hendler e Berners-Lee (2009), a Web Semântica proporciona um mecanismo para a formatação de dados de uma forma interpretável por máquinas, ligando propriedades individuais destes dados com esquemas acessíveis globalmente, propiciando inferências sobre os Dados em atividades e modos escalonáveis."[1]
Arquitetura da Web Semântica
"Para embasar o desenvolvimento das tecnologias semânticas de forma padronizada, Tim Berners-Lee (2005) e o World Wide Web Consortium (W3C) idealizaram uma estrutura padrão para compor a arquitetura da Web Semântica. Essa arquitetura é segmentada por camadas sobrepostas e escalonáveis, sendo que cada camada abarca recursos tecnológicos com funções específicas."[2]
Ramalho, Vidotti e Fujita (2007), destacam cinco camadas principais: Camada Estrutural, Camada Sintática, Camada Semântica, Camada Lógica e Camada de Confiança (FIGURA 1).[3]
Figura 1 - Espectro Funcional da Arquitetura da Ciência da Informação.
Fonte: (Ramalho, Vidotti e Fujita (2007, documento eletrônico não paginado).[4]
- Camada Estrutural: tem como princípio a identificação de cada recurso informacional disponível na web de forma padronizada. A identificação dos recursos é dada por meio de uma Uniform Resource Identifier (URI);
- Camada Sintática: tem como fundamento viabilizar a descrição dos recursos informacionais por meio da definição e validação de regras sintáticas. A principal tecnologia empregada para definir a sintaxe desta descrição é a linguagem eXtensible Markup Language (XML);
- Camada Semântica: nela encontram-se tecnologias como o Resource Description Framework (RDF), um framework usado para expressar declarações sobre os recursos informacionais e suas relações, também podem ser utilizados os tesauros ou vocabulários controlados;
- Camada Lógica: tem como proposta possibilitar a verificação e comprovação da coerência lógica dos recursos informacionais, fazendo com que os aspectos semânticos das informações estejam descritos de maneira consideravelmente adequada, atendendo assim requisitos das camadas inferiores;
- Camada de Confiança: espera-se garantir que as informações estejam representadas de modo correto, possibilitando certo grau de confiabilidade
Tecnologias da Web Semântica
SPARQL
"O SPARQL é um conjunto de especificações que fornecem linguagens e protocolos para consultar e manipular o conteúdo publicado em RDF na Web. [...] Uma consulta SPARQL é composta, em ordem, por: • Declarações de prefixos, para abreviar URIs • Definição do conjunto de dados, informando quais grafo(s) RDF estão sendo consultados • A cláusula de resultado, identificando que informação deve ser retornada a partir daconsulta • O padrão de consulta, especificando o que consultar dentro do conjunto de dados • Modificadores de consulta, limites, ordenação, e outros que podem modificar o resultado final" (SANTAREM SEGUNDO, 2014, p.3871-3872) [5]
SKOS
"SKOS é um modelo padronizado de publicação de sistemas de organização do conhecimento na Web, baseado nos conceitos estruturais de ontologias da Web Semântica. Apesar dos vocabulários controlados, e outros tipos de linguagens documentarias desta natureza, não compreenderem o uso de axiomas, inferências e instâncias, como o fazem as ontologias, o modelo SKOS foi concebido de forma que tecnicamente, ou tecnologicamente, uma linguagem documentaria escrita usando este padrão seja representada e principalmente factível de consulta e recuperação de dados, como as ontologias utilizadas nos padrões da Web Semântica." (SANTAREM SEGUNDO; CONEGLIAN, 2015, p.226) [6]
"[...] compreende um conjunto de propriedades descritas em Resource Description Framework, RDF,
a partir de classes RDFS, que podem ser utilizadas para expressar o conteúdo e a estrutura de um
esquema de conceito como um gráfico RDF, possibilitando descrever formalmente os termos e
relacionamentos existentes em um tesauro [...]" (RAMALHO; VIDOTTI; FUJITA, 2007, p.9)
[7]
OWL (Ontologias)
"Os elementos da linguagem OWL são essencialmente classes, propriedades e indivíduos. As classes são representações concretas de um conceito ou de uma entidade. Os indivíduos são os objetos de um domínio. E as propriedades são relações entre as classes e atributos destas classes. Possibilitando também inserir restrições e realizar inferências sobre as relações que existem." (SANTAREM SEGUNDO; SOUZA; CONEGLIAN, 2015, p. 6) [8]
Aplicações de Web Semântica
Knowledge Graph
"Em 2012, a Google criou um mecanismo chamado de Google Knowledge Graph (Mapa ou Grafo de Conhecimentos). Este mecanismo funciona em cima de um mapa de elementos com as diversas relações existentes.[...] Este mapeamento realiza relações semânticas, assim como é feito em projetos como o DBPedia, onde são encontradas uma grande quantidade de elementos relacionados, sendo possível o usuário acessar e navegar através destas relações. Este mapa contém inúmeros elementos relacionados, com diversos tipos de ligações, como filiação, obra, entre outros." (SANTAREM SEGUNDO; SOUZA; CONEGLIAN, 2015, p. 7)
Knowledge Vault
"Na busca de encontrar meios de melhorar o processo de descoberta das informações, o Google oferece outro modelo para realizar a recuperação e o mapeamento das informações com o intuito de melhorar a sua busca. Em um artigo publicado, Dong et al. (2014) propõe uma base de conhecimento probabilístico que combina dados espalhados pela Web com informações prévias de repositórios de conhecimento existentes, chamado de Knowledge Vault (KV). Este processo realiza uma combinação da grande quantidade de informações que estão espalhadas para a Web com dados estruturados, como os dados disponíveis em base de dados Wikidata e Freebase, por exemplo. O sistema, assim, não fica limitado apenas às informações que estão dentro desta base de dados, mas também, utiliza dados desestruturados, ou seja, no formato como a maioria das informações estão disponíveis na Web." (SANTAREM SEGUNDO; SOUZA; CONEGLIAN, 2015, p. 10-11) [10]
Linked Data
Ver em Linked Data
Referências
- ↑ MOREIRA, F. M.; SANT'ANA. R. C. G.; SANTAREM SEGUNDO, J. E.; VIDOTTI S. A. B. G.. Tecnologias da Web Semântica para a recuperação de Dados agrícolas: um estudo sobre o International Information System of the Agricultural Science and Technology (AGRIS). Em Questão, p. 173-192. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/50317/33628>
- ↑ MOREIRA, F. M.; SANT'ANA. R. C. G.; SANTAREM SEGUNDO, J. E.; VIDOTTI S. A. B. G. Tecnologias da Web Semântica para a recuperação de Dados agrícolas: um estudo sobre o International Information System of the Agricultural Science and Technology (AGRIS). Em Questão, p. 173-192. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/50317/33628>
- ↑ RAMALHO, R.; VIDOTTI, S.; FUJITA, M. Web Semântica:uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero –
Revista de Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n. 6, 2007. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm>.
- ↑ RAMALHO, R.; VIDOTTI, S.; FUJITA, M. Web Semântica:uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero – Revista de Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n. 6, 2007. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm>.
- ↑ SANTAREM SEGUNDO, J. E. Web Semântica: introdução a recuperação de dados usando Sparql. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 15, Belo Horizonte, MG, 2014. Anais eletrônicos... Belo Horizonte, MG: ANCIB, 2014. Disponível em <http://enancib2014.eci.ufmg.br/documentos/anais/anais-gt8>
- ↑ SANTAREM SEGUNDO, J. E.; CONEGLIAN, C. S. Tecnologias da Web Semântica aplicadas a organização do conhecimento: padrão SKOS para construção e uso de vocabulários controlados descentralizados. In: Organização do Conhecimento e Diversidade Cultural. Marília: Fundepe, 2015, v. 3, p. 224-233. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/303300481_Tecnologias_da_web_semantica_aplicadas_a_organizacao_do_conhecimento_padrao_SKOS_para_construcao_e_uso_de_vocabularios_controlados_descentralizados>
- ↑ RAMALHO, R.A.S.; VIDOTTI, S.A.B.G.; FUJITA, M.S.L. Web semântica: uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - v.8, n.6, dez/2007. Disponível em:<http://www.brapci.ufpr.br/brapci/index.php/article/view/0000004791/f434755108f9f36100744a870906ab91>
- ↑ SANTAREM SEGUNDO, J. E.; SOUZA, J. O.; CONEGLIAN, C. S. Web semântica: introdução a recursos de visualização de dados em formato gráfico. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação – Enancib, 16., 2015, João Pessoa. Informação, memória e patrimônio: do documento às redes. João Pessoa: Enancib, 2015. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/view/2780
- ↑ SANTAREM SEGUNDO, J. E.; SOUZA, J. O.; CONEGLIAN, C. S. Web semântica: introdução a recursos de visualização de dados em formato gráfico. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação – Enancib, 16., 2015, João Pessoa. Informação, memória e patrimônio: do documento às redes. João Pessoa: Enancib, 2015. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/view/2780
- ↑ SANTAREM SEGUNDO, J. E.; SOUZA, J. O.; CONEGLIAN, C. S. Web semântica: introdução a recursos de visualização de dados em formato gráfico. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação – Enancib, 16., 2015, João Pessoa. Informação, memória e patrimônio: do documento às redes. João Pessoa: Enancib, 2015. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/view/2780