Temperatura basal inferior e soma térmica do brócolis Ramoso Santana e do almeirão Folha Amarela
Palavras-chave:
Brassica oleracea L. var. itálica Plenck, Cichorium intybus L, Constante térmica, Graus-diaResumo
O desenvolvimento vegetativo e reprodutivo das espécies vegetais é afetado diretamente por diferentes fatores ambientais, sendo a temperatura do ar o mais limitante. A taxa de desenvolvimento é delimitada pelas temperaturas basais inferior e superior, sendo o limiar de energia mínima que ativa os mecanismos metabólicos ou acima que promove a estagnação das atividades metabólicas, respectivamente. O objetivo com o estudo foi estimar a temperatura basal inferior e a soma térmica da emergência ao aparecimento da inflorescência central do brócolis ‘Ramoso Santana’ e da emergência a colheita do almeirão ‘Folha amarela’. Os métodos empregados foram: menor desvio padrão (em dias), do desenvolvimento relativo e do coeficiente de regressão. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação localizada na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Para determinar a data de emergência de cada uma das quatro safras em ambas as culturas, estabeleceu-se que pelo menos 50% das plantas da área útil deveriam estar com as folhas cotiledonares expandidas. Para os referidos subperíodos, a temperaturas basais inferior e a soma térmica do brócolis foi 15,2 ºC e 363,9 graus-dia acumulado e do almeirão foi de 1,1 ºC e 760,0 graus-dia acumulado, respectivamente.
Downloads
Referências
ARNOLD, C.Y. The determination and significance of the base temperature in a linear heat unit system. Proceedings American Society for Horticultural Science. v. 74, p. 430-445, 1959.
ALVARES, C. A. et al. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift. v. 22, n.6, p. 711-728, 2013. Disponível em: https://www.schweizerbart.de/papers/metz/detail/22/82078/Koppens_climate_classification_map_for_Brazil. Acesso: 12 dez. 2022.
BARREIROS, I. T. et al. Temperatura basal inferior e soma térmica da rúcula em sistemas de produção convencional e hidropônico. Revista Brasileira de Meteorologia. v. 36, n. 1, p. 107-113, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbmet/a/LyVXWwWmyHnQZZXSzxhCMSg/?format=html&lang=pt. Acesso: 12 dez. 2022.
BRUNINI, O. et al. Temperatura-base para alface cultivar "White Boston" em um sistema de unidades térmicas. Bragantia. v. 35, n.1, p. 213-219, 1976.
CARVALHO, H. de P. et al. Classificação do ciclo de desenvolvimento de cultivares de cafeeiro através da soma térmica. Coffee Science. v. 9, n. 2, p. 237-244, 2013.
DIAS, J. P. T. (Org.). Ecofisiologia de culturas agrícolas. Belo Horizonte, MG: Editora da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG); 2018. 169 p.
FARIAS, V. D. da. S. et al.Temperaturas basais e necessidade térmica para o ciclo de desenvolvimento do feijão-caupi. Enciclopédia Bioesfera. v. 11, n. 21, p. 1781-1932, 2015. Disponível em: https://www.conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/1906. Acesso: 18 nov. 2022.
FRANCO, G. Teor vitamínico dos alimentos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987. 141 p.
FREITAS, C. H. de; MARTINS, F. B.; CARVALHO ABREU, M. Cardinal temperatures for the leaf development of Corymbia Citriodora and Eucalyptus urophylla seedlings. Pesquisa Agropecuária Brasileira. v. 52, n. 5, p. 283-292, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pab/a/pxK9NjXqcXK6xtDqsty9VQt/abstract/?lang=en. Acesso: 22 dez. 2022.
HOOVER, M. W. Some effects of temperature on the growth of southern peas. Proceedings American Society for Horticultural Science. v. 66, p. 308-312, 1955.
KHATHOUNIAN, C.A. Almeirão: minha doce vida amarga. Agroecologia, v. 2, n. 8, p. 11-12, 2001.
LAZZARETTI, P.; et al. Produção de cultivares de almeirão sob diferentes telados e campo aberto em clima tropical. Revista Íbero-Americana de Ciências Ambientais, v. 12, n. 12, p. 45-52, 2021.
LUZ, G. L. da. et al. Temperatura base inferior e ciclo de híbridos de canola. Ciência Rural. v. 42, n. 9, p. 1549-1555, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cr/a/Kg6cT7WSs8ZhxyFxJbrRDMb/?format=html&lang=pt . Acesso: 13 nov. 2022.
MELO, R. A. de C. A cultura do brócolis. Brasília, DF: Embrapa, 2015. Coleção Plantar, 74. 162 p.
NODA, H.; SOUZA, L. A. G. de; SILVA FILHO, D. F. Agricultura familiar no Amazonas: conservação dos recursos ambientais. Manaus, AM: Wega; 2013. 305 p.
PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária, 2002. 478 p.
POSSE, R. P. et al. Basal temperature and thermal constant for the production of cacao tree seedlings. Journal of Experimental Agriculture International. v. 25, n. 3, p. 1-16, 2018.
RENATO, N. dos S. et al. Influência dos métodos para cálculo de graus-dia em condições de aumento de temperatura para as culturas de milho e feijão. Revista Brasileira de Meteorologia. v. 28, n. 4, p. 382-388, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbmet/a/nHs6kRPGCLdws8dZRtcbrnq/abstract/?lang=pt Acesso: 22 dez. 2022.
RODRIGUES, J. C.; SOUZA, P. J. de O. P. de; LIMA, R. T. Estimativa de temperaturas basais e exigência térmica em mangueiras no nordeste do estado do Pará. Revista Brasileira de Fruticultura. v. 35, n. 1, p. 143-150, 2013.
SCHIMIDT, D.et al. Caracterização fenológica, filocrono e requerimento térmico de tomateiro italiano em dois ciclos de cultivo. Horticultura Brasileira. v. 35, n. 1, p. 89-96, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hb/a/scGWDzR4NyHvS7fQZhm57rq/abstract/?lang=pt Acesso: 13 nov. 2022.
SEABRA JUNIOR, S. et al. Produção de cultivares de brócolis de inflorescência única em condições de altas temperaturas. Horticultura brasileira. v. 32, n. 4, p. 1-7, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hb/a/5Cd3cj5bkBdCPxztw5kLjTN/abstract/?lang=ptAcesso: 13 nov. 2022.
TREVISAN, J. N. et al. Rendimento de cultivares de brócolis semeadas em outubro na região centro do Rio Grande do Sul. Ciência Rural. v. 33, n. 2, p. 233-239, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica Competências Digitais para Agricultura Familiar
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação e de tradução, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).